SENADO, UM PODER PODRE

Talvez o brasileiro médio, o chamado de bom pai-de-família esteja muito envergonhado de algum dia ter ligado a TV SENADO. Isso porque aí, com raras exceções, somente de vê e ouve hipocrisias.
GANHAMOS A MAIOR BATALHA! Dirão alguns tigres do Senado falido. Ora, pensa o prosaico e incompetente senador e seus asseclas: Se quem tiver senso crítico não tomar conhecimento de nossas ações maquiavélicas e criminosas estaremos a salvo. Se já produzimos mais de 600 atos secretos em 15 anos, nos próximos 15 anos teremos 6.000, isso é o lógico e decorre da explosão demográfica e do caráter multiplicador da própria corrupção.
Por outro lado, não serve para telespectador da TV SENADO quem sabe que a norma constitucional que autoriza a eleição do suplente de Senador sem ser votado é um excrescência, coisa de político vigarista para levar a família para o senado. E esses não são poucos. Resultado: um Senado aquém da mediocridade, com gente que não sabe por quê lá está defendendo os mais de 600 atos secretos e aprovando leis sob encomenda, quer do mensalão, quer de empresários sagazes. Pensa um idiota: Se papai morrer eu serei Senador. Isso é coisa de submundo, nos confins da África mais atrasada. E os discursos! Belas fábulas que Demóstenes se curvaria para não ouvir. Mas há os santos, coitados! Lá mesmo ainda existem aqueles que pensam que o Senado “não virou”. Mas virou amigo, pois Rui Barbosa, Afonso Arinos e poucos outros não voltam mais para esse buraco negro, dito Senado.
Pensa o ilustre Senador vigarista de carteirinha: pinto e bordo, mas depois peço desculpa aos eleitores, pois o voto é obrigatório, eu sou rico e eleitor não pensa pra votar, “eleitor é volúvel” repetiria um bom idiota com mandato, cuja origem é legal, mas não legítima e duvidosa.
Por isso, amigos, acredito que a TV Senado partirá para sua mais baixa audiência, melhor seria a transmissão ao vivo do dia-a-dia em alguns presídios, onde estão os chamados otários, sua maioria bodes expiatórios de uma sociedade que tem um Senado podre. Como cláusula pétrea na Constituição Federal temos no artigo 5º, inciso IV: “ é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Sou Toni Ferreira, brasileiro que nada vê na política brasileira, aliás politicalha, como dito no atávico termo usando por Rui Barbosa.