quinta-feira, 14 de maio de 2009

LUCRO DO BANCO DO BRASIL RECUA 29% NO PRIMEIRO TRIMESTRE

O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira que lucrou R$ 1,665 bilhão no primeiro trimestre de 2009, com recuo de 29,1% sobre o mesmo período do ano passado, consoante divulgou o jornal Folha de São Paulo.
Apesar da queda no lucro, o banco apresentou forte crescimento no crédito. Sua carteira fechou março em R$ 254,4 bilhões _alta de 41,3% sobre o mesmo período do ano passado e de 7,3% sobre o quarto trimestre.
O Banco do Brasil, nas décadas de 60 e 70 já foi o maior banco rural do mundo, havia crédito para todas as modalidades de custeio e investimentos na agricultura e na pecuária a juros ínfimos. O setor industrial era também merecedor de atenção creditícia por parte desse banco estatal.
No entanto, com a disseminação dos partidos políticos nos anos 80 o BB se transformou num financiador de carreiras políticas, com empréstimos politiqueiros nos anos de eleição. Suas subsidiárias meteram-se em “jogadas” financeiras perigosas, a partir da PREVI, que era sustentada pela contribuição patronal (O próprio BB).
Nos anos 70 tinha o pessoal mais bem preparado e uma formação de recursos humanos invejável. O Ministro Delfim Netto chamou esse pessoal de datilógrafos. Do BB saíram João Paulo dos Reis Veloso e Maílson da Nóbrega só para citar os mais conhecidos no Brasil e no mundo.
Quando o BB disse que passou a ser banco comercial detonou o seu pessoal, que foi substituído por máquinas defasadas em face do demorado processo de licitação, metendo-se em reiterados programas de demissão voluntária e descartou os melhores empregados.
Hoje é um banco medíocre. É estatal querendo ser privado e concorrer com os tigres do mercado, praticando taxas altíssimas de juros, um péssimo atendimento, mas muita propaganda na mídia e faz parte do financiamento indireto da ideologia do atual Governo.
Tive o prazer e também o desprazer de viver lá por 20 anos.

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