quinta-feira, 14 de maio de 2009

O TRIUNFO E A QUEDA DO ÍDOLO WILSON SIMONAL

Pouco antes de morrer, aos 62 anos, doente, magoado e esquecido, Wilson Simonal (1938- 2000) dizia que ainda sonhava com o reconhecimento em vida por suas qualidades artísticas, mas já era tarde demais. O que ficou mais forte na memória do público que não o viu cantar foi a controvertida imagem de delator. O documentário Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei, de Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, que estreia amanhã, traz à tona o debate sobre essa questão nebulosa, acirrada pelos radicalismos nos tempos da ditadura militar. O filme também revela para as novas gerações o astro pop que dominava as massas. Com doses intensas de alegria e tristeza, conta a saga do papa do suingue, um dos maiores cantores brasileiros de sempre.
O grande poblema do sinonal é que ele esbanjou e esnobou talento e riqueza diante de um regime medícre o pobre, como foi o da revolução de 64.
Ter talendo era ser subversivo, daí a mais loucas investidas do estrategistas do regime para incriminar que era portador de qualquer talento. o pessoal da jovem guarda saiu incólume porque fazia uma música singela e romântica.
O regime de então era burro é carente! Havia bons ministros, como hoje acontece no Ministério das Comunicações(Hélio Costa)e no Banco Central(Henrique Meirelles)somente, esses com formação cosmopolita.
Simonal tocava com habilidade vários instrumentos. tinha uma apresentação de estrela. Tinha bossa e era gozador. Foi aqui na gozação que o regime resolveu atacá-lo.
Não vejo simonal como um delator tão pouco como colaborador do regime militar. Ele divulgava a empolgação, a sua bossa e a malandragem sadia. isso era um mal para os despreparados que governavam o brasil naquela época.
Essas ideologias políticas atrasadas detestam os talentosos. Isso acontece ainda hoje.
Viva a burrice e a mediocridade, bandeiras de muitos políticos brasileiros!

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