quinta-feira, 14 de maio de 2009

ROBERTO JEFFERSON, COM DIREITOS POLÍTICOS SUSPENSOS, PRESIDE NACIONALMENTE O PTB

Lamentável como as leis e, baseadas nelas, as decisões judiciais no Brasil passam ao largo de princípios elementares de lógica.
Nesta quinta-feira, às 8 da noite, formou-se a rede nacional de televisão para divulgar a propaganda eleitoral gratuita do PTB _ Partido Trabalhista Brasileiro, que abriga entre outras figuras Fernando Collor de Melo e Roberto Jefferson.
Jefferson foi nada mais nada menos do que o delator do esquema do mensalão pelo qual se ficou sabendo de compra de votos dentro do Congresso Nacional, prática orquestrada por dirigentes e parlamentares o PT _ Partido dos Trabalhadores, onde participavam José Genoíno, Delúbio Soares e Marcos Valério como membros da súcia. O episódio originou a queda de José Dirceu, o todo-poderoso Ministro da Casa Civil da Presidência da República.
Na TV o Presidente Jefferson deu seu show de apresentação do programa, falando em milagres para o povo como se santo fosse.
É incompreensível, mesmo diante de interpretação elementar, que um ex-parlamentar, com os direitos políticos suspensos na forma da lei e da Constituição Federal, possa ocupar o cargo relevante de Presidente Nacional de partido político.
Porventura, ser presidente nacional de partido político não é exercer direitos políticos? Não é deliberar sobre o voto do partido em sessões do Parlamento? Não é ser mais do que o parlamentar que apresenta projetos de lei e vota todas as matérias levadas a plenário?
A permanecer essa situação Jefferson mantém mais do que o mandato de Deputado Federal.
A lei precisa ser modificada ou interpretada para atender aos fins sociais a que se destina, pois assim o exige a Lei de Introdução ao Código Civil.
Muda Brasil!

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